Especializades: Periodontia e Implantodontia: a base e a reconstrução do sorriso

A Periodontia é uma especialidade ainda pouco conhecida pelo público em geral, mas está presente em praticamente todos os procedimentos odontológicos. Isso porque ela é responsável por cuidar dos tecidos de suporte dos dentes — gengiva, osso e ligamento periodontal — estruturas fundamentais para a estabilidade e saúde bucal.

Quando falamos em implantes, por exemplo, esses tecidos continuam sendo essenciais. A diferença é que o implante é integrado diretamente ao osso, e não possui o ligamento periodontal, que é o que conecta a raiz do dente ao osso e permite sua leve movimentação durante a mastigação, fala ou tratamento ortodôntico. É justamente por isso que implantes não se movimentam com aparelhos.

A importância da Periodontia se reflete em cada detalhe da prática odontológica. Até uma simples profilaxia (limpeza) é, na verdade, um cuidado direto com esses tecidos. E quem já sentiu uma restauração alta — aquela sensação incômoda, muitas vezes dolorosa — sabe como o equilíbrio dos tecidos de suporte afeta toda a função oral.

Podemos comparar os dentes aos protagonistas de um espetáculo. Mas, sem o suporte técnico — iluminação, som, maquiagem, direção — não há apresentação. Da mesma forma, sem tecidos periodontais saudáveis, não há sorriso funcional.

Já a Implantodontia integra a área da Reabilitação Oral. Seu foco é devolver, com segurança e previsibilidade, dentes perdidos. Os implantes dentários são hoje considerados o padrão ouro para repor um ou mais dentes, oferecendo estabilidade, estética e função.

É importante lembrar: implantes não substituem dentes saudáveis. Não removemos o que está íntegro para colocar algo artificial. Assim como não amputamos uma mão por causa de uma unha encravada, também não substituímos um dente viável por um implante.

Embora os implantes sejam, na maioria dos casos, a melhor alternativa de reabilitação, eles não são a única. Na JB Queiroz, trabalhamos com diferentes soluções personalizadas. E sempre que houver mais de uma opção viável, a decisão final será do paciente, com total orientação da equipe.